O adesivo também pode ser usado no banho e deve ser retirado 24 horas após o uso. Por ser colocado na pele, o adesivo pode trazer esporadicamente algumas reações no local da sua colocação e por isso é recomendado um rodízio no local de uso do adesivo.
“Em caso de falta, podem ser usados comprimidos ou solução oral na dose correspondente sem problema algum. Sem qualquer risco”, diz Schultz.
Como ter acesso
Segundo o Ministério da Saúde, o medicamento já está disponível nas unidades de saúde responsáveis pela distribuição deste tipo de remédio.
Ainda de acordo com o ministério, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas e apresentar os seguintes documentos em um estabelecimento de saúde designado:
cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS);
cópia de documento de identidade, cabendo ao responsável pelo recebimento da solicitação atestar a autenticidade de acordo com o documento original de identificação;
Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (LME), adequadamente preenchido;
prescrição médica devidamente preenchida;
documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados na versão final pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado; e
cópia do comprovante de residência.
Além da rivastigmina, o SUS também disponibiliza outros medicamentos para o tratamento de Alzheimer: Donepezila, Galantamina e a Memantina.
O ministério explica que a adição da versão adesiva do medicamento à lista disponibilizada pelo SUS se dá por causa dos menores efeitos colaterais e da facilidade de aplicação.
“A rivastigmina já era oferecida por via oral, porém tinha o inconveniente de causar alguns desconfortos gastrointestinais no paciente, como náusea, vômito e diarreia. Para tentar diminuir esses efeitos indesejáveis, foi incorporada essa nova apresentação, que será indicada pelo médico que acompanha o paciente. Além disso, os pacientes com Alzheimer, podem tomar mais medicamentos ou menos que a quantidade prescrita, devido ao esquecimento”, diz nota do Ministério da Saúde.
Fonte: G1