Quem está em busca de uma aposentadoria mais tranquila, deseja juntar dinheiro para realizar um objetivo específico, quer pagar o estudo dos filhos no futuro ou adquirir patrimônio deve, assim que possível, buscar mais informações sobre a Previdência Privada.
Opção que tem sido cada vez mais cogitada, a Previdência Privada é uma maneira descomplicada de guardar e fazer render o seu dinheiro.
Existem diversas opções de Previdência, o que gera certa dúvida. Uma das perguntas mais comuns é: como investir em fundos de previdência? Como saber qual é o fundo mais indicado? A seguir, responderemos a essas e outras perguntas. Confira.
Fundos de previdência: o que são?
De forma simplificada, podemos dizer que os fundos de previdência são planos de aposentadoria administrados por instituições de caráter privado. Durante um período específico de tempo, os trabalhadores do fundo previdenciário contribuem com um valor, o qual será aplicado e poderá ser resgatado no futuro.
Existem duas fases no fundo de previdência: a fase de acumulação e a fase de usufruto.
A primeira, como podemos depreender, diz respeito ao período em que o investidor aplica dinheiro no fundo de previdência, tendo em vista a construção de um patrimônio. Quanto mais dinheiro for aplicado e quanto maior for o tempo de investimento, maior será o dinheiro resgatado no futuro.
Na fase de usufruto, findam-se os aportes (ou seja, a necessidade de aplicar dinheiro no fundo de investimento) e dá-se início ao resgate do dinheiro acumulado.
Tipos de fundos
Existem dois tipos de fundos: O VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre).
No VGBL, as contribuições para o fundo de previdência não são abatidas do Imposto de Renda. Quando for a hora de resgatar o montante acumulado, porém, a tributação será feita apenas sobre a rentabilidade dos investimentos e não sobre o valor total.
No PGBL, o investidor pode optar por benefícios fiscais na hora de preencher o seu Imposto de Renda, com abatimento máximo de até 12% da renda bruta anual. No momento do resgate, vale salientar, o valor do Imposto de Renda incide em todo o valor acumulado e não apenas sobre a rentabilidade, como no caso do VGBL.
Existem, além disso, dois tipos de tributação: a que utiliza o plano regressivo e a que utiliza o plano progressivo. Na primeira opção, a alíquota do imposto diminui ao longo do tempo. Caso o investimento seja de longo prazo, é bom optar pela tabela regressiva, que chega na alíquota de 10% após investimentos de 10 anos.
Na tabela progressiva, quando for a hora de resgatar o valor total, será cobrado o Imposto de Renda antecipado na fonte, com alíquota fixa de 15%.
Tipos de fundos de previdência
Existem quatro tipos de fundos de previdência privada: renda fixa pós-fixados, renda fixa pré-fixada, multimercado macro e multimercado outros.
Os fundos de renda fixa pós-fixados investem em títulos de dívida com empresas ou títulos públicos. Sua rentabilidade é conhecida quando a aplicação chegar à sua data de vencimento e a rentabilidade, nestes casos, está atrelado a indicadores de referência do mercado, como índices de preços.
Os fundos de renda fixa prefixada, por sua vez, têm a rentabilidade definida no momento da contratação do investimento. Seguem índices como o IPCA e o CDI.
No caso dos fundos Multimercados Macro, os investimentos são feitos com base na análise do cenário econômico a longo prazo. Nestes fundos, há variedade nos ativos, ou seja, investimentos em moedas, ações ou renda fixa.
Os fundos Multimercados Outros, por fim, têm percentuais de investimentos que variam de ativo para ativo. Há mais liberdade para investir (o que pode ser mais arriscado, a depender do plano de ação tomado).
Como escolher o melhor fundo de previdência?
Uma vez que você está ciente dos detalhes que envolvem os fundos de previdência, você deve aprender um pouco mais sobre o seu perfil de investidor. Quanto dinheiro você está disposto a investir? Quanto dinheiro está disposto a arriscar? Você tem baixa tolerância a perdas ou tem um perfil mais agressivo?
Sabendo do seu perfil de investidor, você poderá escolher o fundo que mais se adequa às suas expectativas e à rentabilidade que você deseja alcançar. Como tudo mais no mundo, a regra é clara: quem mais arrisca é quem tem mais chances de ganhar mais.
Isso não significa, é claro, que você deve simplesmente “colocar o dinheiro para jogo”. Você precisa saber bem onde pisa e escolher um fundo de previdência confiável, como bons resultados e frequentemente monitorado.
Se você não tem certeza sobre qual é o fundo que dialoga com o seu perfil e anseios – afinal, você com certeza tem uma meta a atingir -, converse com um especialista.
Desta forma, ele poderá auxiliá-lo a investir em um fundo que converse com você e permitirá que você diversifique sua carteira e obtenha os rendimentos desejados.