Exatamente no dia 14 de março de 2020, o estado de Sergipe registrava seu primeiro caso de coronavírus. Uma mulher de 61 anos de idade, que havia dado entrada no Hospital Governador João Alves Filho em Aracaju. A idosa faleceu dias depois.
Em suas redes sociais Belivaldo escreveu:
“No ano inteiro que já se passou, lembranças de muito trabalho neste enfrentamento ao coronavírus, mas também de muitas perdas irreparáveis, vidas que foram e ainda estão sendo levadas por esta pandemia.
Aumentamos como nunca a capacidade de atendimento da nossa rede pública de Saúde, chegando a multiplicar por mais de cinco vezes o número de leitos de UTI exclusivos para a doença em relação ao momento anterior. Aprendemos aos poucos as maneiras disponíveis para lidar com o vírus, antes completamente desconhecido. Agora já sabemos da importância do uso da máscara, de evitar aglomerações, de ser ainda mais cuidadoso na hora de lavar as mãos, dentre outras precauções para diminuir a propagação da doença.
Porém, infelizmente, neste “aniversário” de pandemia, seguimos com muito trabalho e muita luta pela frente, para salvar vidas e retomar gradualmente a uma normalidade. Estamos no pior momento do avanço da Covid-19 em todo o Brasil, com as nossas redes públicas e particulares de Saúde com uma ocupação crítica de leitos e um aumento exponencial de casos e óbitos.
Passado este ano tão difícil, a luz de esperança que aparece para o futuro da humanidade são as vacinas, e não estamos medindo esforços para que elas possam chegar o mais rápido possível para a população. Mas toda esta luta por mais doses e pela ampliação continua de leitos pode não ser suficiente para o controle dos casos se as pessoas continuarem a não respeitar as medidas sanitárias necessárias para este momento.”
Mais de 3 mil pessoas morreram e quase 160 mil foram infectadas, dessas quase 150 mil já foram curadas. Os leitos de UTI na rede estadual de saúde estão com sua ocupação em 84,2% e a privada em 96,1%.
Um ano depois quase 90 mil pessoas foram vacinadas.
Nós como cidadão Sergipanos torcemos para que esse mal acabe e que possamos voltar a viver “normalmente”. Lamentamos muito pelas vidas perdidas.
Maycon Fernandes/Jornalista DRT 0002304/SE