NÚMEROS…
Para muitos as mortes divulgadas diariamente pelo Ministério da Saúde, representam apenas números. A sede de divulgar mais de mil mortes por dia, está estampada na cara da grande mídia, que a muito tempo perdeu o senso de humidade.
Das mais 40 mil mortes por “Covid-19”, milhares entram para a estatística sem nenhum pudor por parte das secretarias de saúde. Como no exemplo do Borracheiro de Recife/PE, que teve seu nome nas estatísticas, porem havia falecido devido a um acidente de trabalho.
Não muito longe, está a “terceira vítima” do Coronavírus no município de Porto da Folha, que entrou para as estatísticas do Covid-19, mas na realidade sua morte foi causada por um acidente de trânsito.
Já em Monte Alegre de Sergipe, um jovem conhecido como Celso possivelmente entrará também para as estatísticas, porém pessoas próximas disseram que o mesmo estava em estado terminal a muito tempo.
O que dizer do “primeiro óbito” por Covid-19 em Nossa Senhora da Glória?
Um senhor de idade que teve um AVC e possivelmente teria contraído o Covid-19 em algum hospital nos seus últimos dias de vida, mas virou estatística.
Esses e outros exemplos são registrados diariamente nos boletins das secretarias de saúde, pois para a maioria deles os mortos são apenas mais um.
A sede por recordes de mortes está implícita na cara de muitos, pois para eles são apenas números. NÚMEROS, NÚMEROS, NÚMEROS, cada morte é só mais um número.
A expectativa da grande maioria dos brasileiros é que aja uma investigação mais severa desses óbitos e que parem de manipular as mortes, pois antes de sermos números, somos humanos.