A Justiça concedeu habeas corpus para um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do advogado Jarbas Feitoza de Carvalho Filho. A vítima foi morta a tiros no dia 11 de março, no Povoado Papel de Santa Luzia, no município de Aquidabã (SE).
De acordo com a decisão da juíza Maria Angélica França e Souza, da Comarca de Aquidabã, o homem que estava preso desde o dia 26 de março não oferece risco à sociedade.
Foi determinado pela magistrada as seguintes medidas:
Uso de tornozeleira eletrônica;
Comparecimento quinzenalmente em juízo para justificar atividades;
Não ter contato com as demais testemunhas do processo;
Não se ausentar da comarca sem autorização judicial;
Recolher-se ao domicílio a partir das 18h (ou logo após o término do trabalho) e nos dias de folga
Passar por nova reavaliação de monitoramento após 120 dias.
Prisão
No dia da prisão do suspeito, o diretor do Cope, Dernival Eloi, falou que inicialmente o homem apresentou uma versão de latrocínio e posteriormente, com o auxílio da Divisão de Inteligência, baseado no relatório técnico, foi confrontada a versão e o suspeito acabou confessando a participação no crime. O delegado ainda disse que ele era homem de confiança do advogado, vítima do crime, e que foi responsável por passar detalhes do cotidiano, levando-o até o local do crime, para uma suposta transação com animais.
O crime
No dia do crime Jarbas Feitoza foi até uma fazenda onde mantinha alguns animais para fazer uma troca de um potro, quando foi surpreendido por um homem que estava em uma motocicleta e anunciou o assalto.
O advogado não reagiu, entregou um envelope com dinheiro e um aparelho celular, mas em seguida foi assassinado.
Segundo a polícia, o advogado foi morto em uma emboscada motivada por dívidas contraídas pelos autores do crime junto ao advogado
Fonte: G1