Neste dia 19 de abril é comemorado o Dia do Índio. Diante os desafios que enfrenta, o índio ainda sofre resistência por parte de latifundiários, mineradoras entre outros meios, pois, a sua expansão depende da desapropriação dos mesmos, causando-lhes transtornos muita das vezes irreversíveis por meio da violência.
Diante as crises que o país está enfrentando, os índios buscam alternativas eficazes para a sua luta e consequentemente diminuir a dependência da Funai em um contexto geral.
A busca pela autonomia e pela sustentabilidade
Ainda longe do ideal, o índio busca formas capazes de auto sustento, sem depender muito de condições do poder público. Exemplo mais claro que torna mais importante a este novo pensamento são os índios da etnia Kaiapó do Pará, onde geraram lucro de cerca de R$ 1 milhão de reais com a venda de 200 mil toneladas de castanha.
Mesmo com o bom desempenho, essa forma de gerenciar em busca de soluções interessantes para a própria comunidade, ainda segue escassa possibilidades capazes de escoar o auto sustento adquirido ao longo do tempo.
Algumas experiências por outras etnias buscam viabilizar a comercialização dos produtos fornecidos, superando as próprias fronteiras sugeridas ao longo do tempo, quebrando este paradigma que ainda aflige nestas terras, além de fornecer uma maior capacidade de gestão do turismo.
Um dos pontos que o índio sofre resistência é no Congresso Nacional, já que a maioria tem algum tipo de ligação com grandes propriedades rurais, latifundiários que não buscam o senso comum, mais sim a própria expansão de seus negócios, dificultando qualquer abertura sobre os direitos e deveres que o povo indígena possui. Essa representatividade torna quase impossível um diálogo claro e preciso para as dificuldades serem solucionadas. Ainda assim, este processo decorre de fatores que não foram esclarecidos de maneira que fosse benéfica para suas etnias.