Dor e sofrimento, são as principais características de alguém que perde um Ente querido e nesse período de pandemia causada pelo vírus Chinês, a dor e o sofrimento aumentou ainda mais. Tudo porque familiares por muitas vezes são OBRIGADOS a sepultar um Ente querido às pressas, “respeitando” os protocolos.
Uma família de Belo Horizonte entrou na Justiça contra a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e a prefeitura local por não conseguir velar um idoso de 78 anos. O sepultamento direto aconteceu porque o atestado de óbito da vítima apresentava como causa uma “pneumonia suspeita por coronavírus”, quadro que é negado pelos parentes.
Em Nossa Senhora da Glória, como em outros municípios desse país quase ocorreu o mesmo no último final de semana.
Zezinho como era conhecido, sofreu um infarte no último domingo, 04, foi encaminhado para o Hospital Regional, mas infelizmente o seu quadro já havia evoluído a óbito.
Como “protocolo”, Zezinho teria que ser sepultado no mesmo dia, pois de acordo com familiares, o hospital suspeitava de que o homem tivesse Covid-19 e teria que ser sepultado em um caixão lacrado e sem direito a um funeral.
Inconformada com a situação, a família pediu um exame de SVO (Serviço de verificação de óbitos), onde para a surpresa de todos, o exame constou negativo para covid-19.
O sepultamento ocorrerá na tarde desta terça-feira,06, dois dias depois do óbito. O resultado trouxe “alivio” a família, que poderá dar um sepultamento ao seu ente querido.
Imagina quantas pessoas não se despediram de um familiar que se foi, por conta do “protocolo”?
Maycon Fernandes/Jornalista DRT 2304/SE