Durante toda manhã, vários meios de comunicação do estado repercutiram o fato e uma coisa quase passou desapercebida.
A família do paciente contestou veementemente sobre a causa morte do paciente. Segundo a sobrinha, o paciente deu entrada sem nenhum sintoma do Covid-19.
Confira o relato e a suposta declaração de Óbito
Para os casos de morte envolvendo a COVID-19 é fundamental
quando do preenchimento da DO atentar para dois aspectos:
1. Primeiramente se faz necessário diferenciar casos suspeitos
dos confirmados da doença.
2. Em segundo lugar, é indispensável esclarecer se a COVID19 é causa do óbito ou se apenas contribuiu para a morte, ou
seja, se é causa ou concausa.
Nesse sentido, deve o médico registrar COVID-19 na declaração
de óbito quando a doença for confirmada. Entende-se por diagnóstico
confirmado o laboratorial ou o clínico quando a confirmação laboratorial é
inconclusiva ou não está disponível.
Vejamos alguns exemplos:
COVID-19 confirmada:
Parte I: a) Doença respiratória aguda, CID10: U04.9
b) COVID-19, CID10 U07.1 (ou U07.2)
Parte II: Diabetes Mellitus, CID10: E14
Hipertensão arterial sistêmica, CID10: I10
COVID-19 suspeita, porém, não confirmada:
Parte I: a) Insuficiência respiratória a esclarecer
b) Provável COVID-19
Parte II: Diabetes Mellitus, CID10: E14
Hipertensão arterial sistêmica, CID10: I10