O prédio fica localizado na Av. Oeste, onde funciona a Secretaria de Educação do Município de Nossa Senhora da Glória. De acordo com informações, o prédio foi locado pela prefeitura em 2015 e estava em fase de acabamento.
A prefeitura solicitou a Energisa que fizesse a ligação da energia e assim a empresa o fez, só que em nome do proprietário que assinou o contrato. Porem um fato chamou a atenção.
De acordo com a Energisa, um desvio de energia foi constatado no prédio, onde a prefeitura basicamente não pagava nenhum valor da energia consumida nesses 3 anos. O que agrava ainda mais a situação, é que mesmo com indícios de que havia algo de errado com a energia, a prefeitura nunca procurou nem a empresa responsável pela energia e nem o dono do prédio para verificar o que havia de fato.
No Brasil, as pessoas se acostumaram com o tal “jeitinho brasileiro” e os famosos “gatos” são comuns em várias casas espalhadas pelo país e quando isso é descoberto, as multas chegam a valores assustadores, como no caso do prédio citado.
Por falta de pagamento a Energisa cortou o fornecimento do prédio da secretaria de educação e apontou irregularidades no relógio que marca a energia.
Se sentindo lesado e com receio de ter o nome negativado, o proprietário do prédio tentou através de seu advogado de várias formas resolver o problema junto a prefeitura, porem as tentativas foram em vão.
Vale ressaltar mais uma vez que, quando a prefeitura alugou o imóvel, o mesmo ainda estava em fase de acabamento e todos os tramites foram de responsabilidade da prefeitura. A duvida que fica no ar é: Quem fez o gato? Porque ninguém desconfiou do valor em três anos?
Será que o proprietário terá que pagar quase R$ 80 mil sem dever, ou terá o nome negativado?
Maycon Fernandes/Jornalista