Na manhã desta segunda-feira (4), os médicos da rede municipal da capital entraram em greve cobrando da Prefeitura de Aracaju o reajuste salarial, que segundo a categoria não ocorre há dois anos, além da abertura de um canal de negociação.
Por causa disso, o atendimento na rede de urgência e emergência vai funcionar com apenas 50% das escalas e a rede eletiva com apenas 30%. “A tabela única foi acordada em agosto do ano passado para que a prefeitura nos desse uma proposta de implantação no governo todo. A promessa foi apresentar em janeiro, mas até agora não foi cumprido”, lamenta o presidente do Sindicado dos Médicos, João Augusto.
Outra preocupação do sindicato é com a contratação de profissionais com vínculo de pessoa jurídica. “É uma burla ao concurso público, contratando individualmente os médicos pagando duas, três vezes mais. Então, não tem como os médicos se indignarem, ou seja, dinheiro o município tem”, denuncia.
A Secretaria da Saúde de Aracaju, através da coordenadora das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Cátia Justo, informou que a negociação está aberta. “A gente acredita que em breve isso seja sanado, porque quem sofre é a população. A alternativa da contratação da pessoa jurídica, do vínculo através de empresa, é para manter este atendimento, enquanto não se toma uma decisão definitiva”, observa.
Fonte: G1 Sergipe.