A Fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequentes. É caracterizada por dor muscular generalizada no corpo acompanhada de sintomas de fadiga, e alterações de sono, memória e humor.
Os sintomas podem começar após um trauma físico, uma cirurgia, uma infecção ou uma tensão psicológica significativa. Em outros casos, os sintomas se acumulam gradualmente ao longo do tempo sem que se consiga determinar os fatos geradores. As mulheres são cerca de 10 vezes mais propensas a desenvolver a Fibromialgia do que os homens.
Muitas pessoas que têm Fibromialgia também podem apresentar dores de cabeça tensionais, disfunção da articulação temporomandibular, síndrome do intestino irritável, ansiedade e depressão.
Embora não haja cura para a Fibromialgia, uma variedade de medicamentos e outros tipos de tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas.
PRINCIPAIS SINTOMAS DA FIBROMIALGIA
DOR GENERALIZADA
A dor associada à Fibromialgia muitas vezes é descrita como uma dor difícil de caracterizar, nem forte nem aguda, que poderíamos chamar de dor “cansada” e constante, com duração de pelo menos três meses. Para ser considerada generalizada, a dor deve ocorrer em ambos os lados do corpo e acima e abaixo da cintura.
FADIGA
Pessoas com Fibromialgia muitas vezes despertam cansadas, mesmo que tenham dormido por longos períodos. Muitas vezes o paciente até dorme um bom número de horas, mas acorda cansado – é o famoso “sono não reparador”. Muitos pacientes com Fibromialgia têm outros distúrbios do sono, como a síndrome das pernas inquietas e apneia do sono.
DIFICULDADES COGNITIVAS
Lacunas de memória, conhecido por muitos como “Fibro Fog” ou “Névoa Fibro” é um termo usado para descrever os prejuízos da memória vividos por uma parte das pessoas que sofrem de Fibromialgia. Pode incluir perda de memória de fixação, falta de concentração e raciocínio prejudicado, assim como problemas de linguagem, tais como dificuldade para se recordar e falar palavras comuns.
CAUSAS DA FIBROMIALGIA
Até agora as pesquisas não conseguiram determinar a causa da Fibromialgia, mas provavelmente envolve uma variedade de fatores trabalhando juntos.
Possivelmente existem causas genéticas, uma vez que casos de Fibromialgia tendem a ocorrer em família. Podem haver certas mutações genéticas que tornariam o portador mais suscetível a desenvolver o transtorno. Entretanto, até agora não foi descoberto o gene causador da doença.
Algumas infecções parecem desencadear ou agravar a Fibromialgia.
Transtorno de estresse pós-traumático também tem sido associada à Fibromialgia.
Gênero: A Fibromialgia é de 8 a 10 vezes mais frequente em mulheres do que em homens.
História familiar: Existe maior chance de ocorrer Fibromialgia em pacientes que tenham familiares com esse diagnóstico.
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Doença reumática: Pacientes com algumas doenças reumáticas, como artrite reumatoide ou lúpus eritematoso, podem ser mais propensos a desenvolver a Fibromialgia.
Os investigadores acreditam que a estimulação repetida do nervo faz com que o cérebro de pessoas com Fibromialgia se modifique.
Esta mudança envolve um aumento anormal dos níveis de certas substâncias químicas que sinalizam dor (neurotransmissores). Além disso, os receptores de dor do cérebro parecem desenvolver uma espécie de memória da dor e tornam-se mais sensíveis, o que significa que podem reagir exageradamente a sinais de dor.
DIAGNÓSTICO
Uma vez que muitos dos sinais e sintomas da Fibromialgia são semelhantes a várias outras doenças, é muito comum que os pacientes passem por vários médicos antes de terem o seu diagnóstico confirmado.
Em alguns casos, o paciente pode ser encaminhado a um reumatologista.
Uma vez que não existem testes específicos para a Fibromialgia, o diagnóstico é essencialmente clínico. Os exames laboratoriais e radiológicos são utilizados para avaliar as condições gerais dos pacientes e para afastar outras doenças causadoras de dor.
A história clínica e o exame físico cuidadoso são fundamentais para se fechar o diagnóstico.
O diagnóstico realiza-se através de pressão com os dedos em 18 pontos específicos do corpo. O critério de resposta dolorosa, em pelo menos 11 desses 18 pontos, é recomendado como proposta de classificação, mas não deve ser considerado como essencial para o diagnóstico.
Além disso, um diagnóstico de Fibromialgia pode ser sugerido se uma pessoa teve dor generalizada por mais de três meses – sem condição médica subjacente que poderia causar a dor.
PREPARANDO-SE PARA A CONSULTA MÉDICA
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Antes da consulta, seria interessante preparar uma lista dos seus sintomas e das dúvidas a serem perguntadas durante as consultas que devem incluir:
1- Descrições detalhadas dos seus sintomas.
2- Informações sobre problemas de saúde que você teve no passado.
3- Informações sobre os problemas de saúde de seus pais ou irmãos.
4- Todos os medicamentos e suplementos dietéticos que você toma, inclusive chás e outros hábitos.
5- Perguntas que você quer fazer ao médico.
6- O que você está esperando do seu médico.
TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA
Uma vez que não existe um tratamento específico para a Fibromialgia, a ênfase está em minimizar os sintomas e melhorar a saúde geral.
O tratamento tem como objetivo o alívio da dor, a melhora da qualidade do sono, a manutenção ou restabelecimento do equilíbrio emocional, a melhora do condicionamento físico e da fadiga e o tratamento específico de desordens associadas.
A atitude do paciente é um fator determinante na evolução da doença. Para tanto é muito importante entender e lidar com os sintomas diversos de sua doença. O primeiro passo é tirar todas as suas dúvidas com o seu médico ou com grupos de apoio a pacientes com Fibromialgia.
IMPORTANTE
Reduza o estresse
Procure lidar da melhor maneira possível com a tensão emocional sem deixá-la prejudicar seu dia a dia. Permita-se ter um tempo a cada dia para relaxar. Isso pode significar aprender a dizer não sem culpa. Mas tente não mudar sua rotina completamente. Pessoas que param de trabalhar ou deixam cair toda a atividade tendem a ficar pior do que aqueles que permanecem ativos. Tente técnicas de gerenciamento emocional, tais como exercícios de respiração profunda ou meditação.
Durma o suficiente
A fadiga é uma das principais características da Fibromialgia, por isso dormir o suficiente é essencial. Além de atribuição de tempo suficiente para o sono, cultive a prática de bons hábitos, como ir para a cama e levantar-se no mesmo horário diariamente, e limite os períodos de sono diurno.
Mantenha um estilo de vida saudável
Coma alimentos saudáveis. Limite a ingestão de cafeína principalmente à noite para reduzir a insônia. Faça algo que você ache agradável todos os dias.
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Exercite-se regularmente
Um fisioterapeuta pode ajudá-lo a desenvolver um programa de exercícios em casa. Alongamento, boa postura e exercícios de relaxamento também são úteis.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
ALERTA
É importante você saber que a melhor escolha de medicamentos e a dose correta a ser utilizada deve ser feita pelo seu médico. A automedicação pode trazer grandes riscos e deve ser sempre evitada.
TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO
Suporte psicológico
De 25% a 50% dos pacientes apresentam distúrbios psiquiátricos concomitantes, o que dificulta a abordagem e a melhora clínica, necessitando muitas vezes de um suporte psicológico profissional. A abordagem cognitivo-comportamental também é efetiva, desde que combinada com técnicas de relaxamento, exercícios aeróbicos, alongamentos e educação familiar. Esta última é extremamente importante, em especial por se tratar de uma enfermidade de longa duração, com queixas persistentes. Por outro lado, o apoio psicológico dos familiares conduz, com certeza, à melhora na qualidade de vida.
Exercícios para o alivio da fibromialgia
A terapia mais importante para a dor muscular é o exercício regular, de baixo impacto. Manter os músculos condicionados e saudáveis através do exercício três vezes por semana diminui a quantidade de desconforto. Exercícios aeróbicos de baixo impacto, como natação, ciclismo, caminhadas, dança, hidroginástica podem ser tratamentos eficazes para a Fibromialgia. Os exercícios são mais benéficos quando realizados a cada dois dias pela manhã. Além do fortalecimento muscular e redução da intensidade da dor, o exercício pode exercer o seu efeito benéfico melhorando a qualidade do sono.
Por estimular a liberação de endorfinas, a atividade física apresenta um efeito analgésico, funcionando como antidepressivo e proporcionando uma sensação de bem-estar global. Entretanto, a atividade física deve ser bem dosada para que não seja muito extenuante, seu início deve ser leve e a sua “intensidade” deve aumentar gradativamente. Deve ser bem planejada para que seja tolerada desde o início e para que mantenha a adesão do paciente por um período prolongado.
Dieta Balanceada para fibromialgia
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Não existem recomendações sobre alimentos específicos que todos os pacientes com Fibromialgia devem evitar ou adicionar a suas dietas. Entretanto, pode valer a pena dar uma olhada em como alimentos influenciam nos seus sintomas. Uma boa maneira de começar a identificar os alimentos que podem agravar seus sintomas, é manter um diário alimentar para descobrir o que funciona para você. Tente eliminar alimentos, um de cada vez, para ter a certeza de que esse alimento realmente piora os seus sintomas.
Evitar álcool e cafeína antes de deitar pode ajudar a promover um sono repousante. Os alimentos que levam ao sono confortável devem ser preferidos. Embora essas mudanças na dieta não possam ser aplicadas a todos, podem ser muito úteis para alguns.
Pacientes que apresentam síndrome do cólon irritável ou cistite intersticial devem adaptar a sua dieta a essas complicações, de acordo com as orientações médicas específicas.
Estudos mais recentes demonstram que um grupo de pacientes pode melhorar da dor com a eletroacupuntura. Portanto, em algumas situações, a acupuntura pode ser um tratamento alternativo e aceitável, demonstrando melhora importante dos sintomas.
PERGUNTAS FREQUENTES
POR QUE ALGUMAS PESSOAS NÃO ACREDITAM NA FIBROMIALGIA?
A Fibromialgia é uma doença em que não existe uma lesão dos tecidos – não há inflamação ou degeneração. Com estudos mais modernos, verificou-se que a dor na Fibromialgia é causada por uma amplificação dos impulsos dolorosos, como se a pessoa tivesse um “controle de volume” desregulado. Isso só é visto em exames muito específicos, em pesquisas científicas.
Na prática clínica, não há como provar que a pessoa está sentindo dor crônica – a reação corporal é muito diferente das reações na dor aguda. O paciente não está agitado, suando frio, gritando como acontece em um infarto ou uma cólica renal.
Na dor crônica, na maioria das vezes, a pessoa comunica-se bem e parece calma. A reação à dor nota-se na presença de depressão, afastamento social, alteração do sono e cansaço. Tudo isso leva algumas pessoas, até mesmo profissionais de saúde, a terem dúvidas se os sintomas são reais ou não.
Mas a experiência acumulada de anos, as histórias de dor muscular e outros sintomas sendo descritos da mesma maneira em vários locais do mundo, e mais recentemente a visualização do cérebro do paciente com Fibromialgia em funcionamento, permitem uma classificação bastante adequada dos pacientes como tendo esta condição.
EXISTE ALGUM EXAME QUE FAÇA O DIAGNÓSTICO DA FIBROMIALGIA?
Em relação ao diagnóstico, não existem exames para Fibromialgia. O diagnóstico é totalmente clínico e feito através dos sintomas e sinais. O seu médico pode pedir exames para excluir doenças que se apresentam de forma semelhante à Fibromialgia ou ainda para detectar outros problemas que podem ocorrer junto e influenciar na sua evolução.
EXISTE CURA PARA A FIBROMIALGIA? A FIBROMIALGIA VAI ME DEIXAR ALEIJADO OU DEFORMADO?
A Fibromialgia é uma condição médica crônica, significando que dura por muito tempo, possivelmente por toda a vida. Entretanto, pode ser confortador saber que, embora não exista cura, a Fibromialgia não é uma doença progressiva. Ela nunca é fatal e não causa danos às articulações, aos músculos, ou órgãos internos. Embora ainda não tenha sido descoberta a cura para a Fibromialgia, em muitas pessoas ela melhora com o tempo, e há casos nos quais os sintomas retrocedem quase totalmente.
A Fibromialgia não deve ser encarada como uma doença que necessita de tratamento, mas sim como uma condição clínica que requer controle. Isso porque, na pessoa predisposta, suas manifestações ocorrem ao longo da vida, na dependência de uma gama de fatores físicos e emocionais. Nesse contexto, as manifestações devem ser tratadas na direta proporção de sua gravidade. Porém, com o tratamento atual da Fibromialgia é possível que a pessoa fique sem dor ou com dor em um nível muito baixo.
Os outros sintomas como a fadiga, a alteração do sono e a depressão também podem ser tratados adequadamente. Mais do que em outros problemas, o tratamento da Fibromialgia depende muito do paciente.
SERÁ QUE EU NÃO VOU PIORAR SE FIZER ATIVIDADE FÍSICA? COMO DEVO FAZÊ-LA?
Os exercícios físicos são seguros. Antes de iniciá-los, no entanto, é importante realizar uma avaliação funcional e de riscos potenciais inerentes aos sistemas cardiovascular, respiratório e locomotor, bem como dos medicamentos em uso. A atividade física deve, portanto, ser individualizada e prescrita pelo médico e, se for necessário, acompanhada por profissional especializado na área.
Os exercícios são classificados em aeróbicos, de fortalecimento e de alongamento. Dentre esses, os aeróbicos no solo (caminhadas) ou na piscina (hidroginástica) são os mais bem estudados e de valor definido como determinantes na melhora de vários parâmetros clínicos da Fibromialgia (dor, distúrbios do sono, fadiga, depressão e ansiedade). Os exercícios de fortalecimento e de alongamento também têm seu valor cada vez mais reconhecido e podem ser prescritos como forma segura e eficaz para o tratamento não-medicamentoso da Fibromialgia.
Quanto à adaptação e aos resultados de um determinado programa de atividade física, deve-se salientar que os parâmetros de melhora podem demorar algumas semanas para serem reconhecidos, e, dado o condicionamento prévio de cada indivíduo, pode até ocorrer uma piora da dor nas primeiras semanas da realização dos exercícios. Dessa maneira, a atividade física deve ser sempre iniciada de forma gradual, com incrementos progressivos ao longo do programa. O ideal é que seja realizada de três a cinco vezes por semana, de 30 a 60 minutos.
Por último, a prática de exercícios físicos deve ser prazerosa e parte do estilo de vida de cada um. Discuta com seu médico suas preferências.
É importante considerar o tipo de exercício, o local e o horário para praticá-lo. O importante é realizá-lo com regularidade.
POR QUE SE FALA TANTO DE DEPRESSÃO QUANDO SE TOCA NO ASSUNTO FIBROMIALGIA?
Tanto a ansiedade quanto a depressão influenciam negativamente a Fibromialgia, de forma semelhante ao que ocorre em outras doenças. A depressão é muito frequente na Fibromialgia, estando presente em até 50% dos pacientes. Desta forma, frequentemente observamos pacientes com Fibromialgia e depressão. Ambas as condições atuam como um círculo vicioso, piorando o quadro.
O paciente deprimido também apresenta distúrbio do sono e fadiga, sintomas comuns na Fibromialgia. É importante ressaltar, no entanto, que uma parcela considerável de pacientes com Fibromialgia não apresenta depressão, de forma que ambas, depressão e Fibromialgia, são condições clínicas diferentes.
Da mesma forma, vários estudos confirmaram que a dor sentida pelo paciente com Fibromialgia é real, e não imaginária ou “psicológica” como alguns supunham. Quando presentes em um mesmo paciente, tanto a depressão quanto a Fibromialgia devem ser adequadamente tratadas.
POR QUE A FIBROMIALGIA PIORA QUANDO FICAMOS TRISTES OU DEPRIMIDOS?
A interpretação da dor no cérebro sofre várias influências, dentre elas a das emoções. As emoções positivas, como alegria e felicidade, podem diminuir o desconforto da dor, e as negativas, como tristeza e infelicidade, podem aumentar este desconforto. Em parte, isto é explicado pelos neurotransmissores (substâncias químicas cerebrais que conectam as células nervosas), como a serotonina e a noradrenalina, que têm papel importante na interpretação da dor e na depressão.
Desta forma, pacientes com Fibromialgia que não estejam bem tratados do quadro depressivo terão níveis mais elevados de dor. É importante ressaltar que a piora observada no quadro doloroso é real e não é “psicológica”.
O QUE SÃO LACUNAS DE MEMÓRIA?
O sintoma de “lacunas de memória” é uma alteração envolvendo atenção, concentração e memória.
As lacunas de memória estão presentes em até 50% dos pacientes com a doença e, podendo ocorrer uniformemente entre todos os pacientes com Fibromialgia independentemente de sua idade, de severidade da dor ou da presença de ansiedade ou de sintomas depressivos. A deficiência orgânica cognitiva se manifesta da seguinte forma:
- Problemas de memória;
- Dificuldades da concentração e problemas da atenção;
- Deficiência na facilidade e no conhecimento verbal;
- Dificuldade na focalização;
- Julgamento danificado;
- Capacidade danificada para executar tarefas cognitivas simples;
- Discurso retardado ou alterado e outros problemas do discurso.
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DEVO FAZER ALGUM TIPO DE ATIVIDADE FÍSICA?
Sim. Além dos muitos benefícios à saúde, a atividade física é reconhecidamente um método não-medicamentoso de grande impacto na melhora da dor, do humor e da qualidade de vida dos pacientes com Fibromialgia. Constitui-se, assim, uma intervenção fundamental, aliada às medidas medicamentosas, para o tratamento da Fibromialgia.
A ACUPUNTURA PODE MELHORAR MEUS SINTOMAS?
A acupuntura tem sido utilizada no tratamento de dores há séculos, porém sem evidências científicas fortes. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, os estudos realizados até agora apresentam resultados contraditórios, de forma que não há consenso em recomendá-la para pacientes com Fibromialgia. Ou seja, ainda não há um consenso sobre sua utilidade e ação terapêutica na Fibromialgia.
O QUE É TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL? COMO ELA PODE ME AJUDAR?
A psicoterapia cognitivo comportamental (TCC) leva principalmente em conta a forma como cada um age perante os acontecimentos do dia a dia, para tentar entender e modificar as emoções e o modo de agir do paciente.
Desta forma, a TCC dá uma grande ênfase aos pensamentos do paciente e à forma como ele interpreta o mundo, sendo que o objetivo é ajudá-lo a aprender novas estratégias para atuar no ambiente de forma a promover as mudanças necessárias.
Na Fibromialgia, a TCC poderia auxiliar o paciente a entender e interpretar melhor suas atitudes frente à dor e demais sintomas da Fibromialgia para enfrentá-los de forma mais eficaz. Em Fibromialgia, os resultados são conflitantes, com trabalhos demonstrando resultados variáveis com melhora na dor, depressão e capacidade funcional em curto prazo; outros somente se associados à farmacoterapia, mas não mantém os efeitos após um ano.
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