Vivemos tempos nefrálgicos em nosso país, decorrentes da falta de conhecimento político e de consciência do povo que na hora de comparecer às urnas ainda prevalecem em relação ao voto consciente. Na verdade sempre foram raras vezes, que sequer lembramos ( o povo) em quem votamos no último pleito eleitoral.
Frente ao panorama atual no cenário político nacional, percebe-se um avanço no perfil do eleitorado na hora de escolher seus representantes. Devido a corrupção, o país mergulhou numa das piores crises da história e através do uso das novas técnologias da informação, as redes sociais ganharam força no que diz respeito as informções de cunho nacional, estadual e até local.
Informar-se constantemente, hoje em dia, com a internet à disposição, é praticamente impossível ficar alheio às notícias da política. Existe também uma grande quantidade de veículos de comunicação, com orientações editoriais diversas. Você tem a liberdade de escolher se informar pelos veículos que preferir.
Devido a esse bombardeio de informações e a decadencia dos “velhos políticos”, a população começa a reagir e alguns politicos já começaram a serem REPROVADOS através do voto consciente.
Um bom exemplo disso é o que aconteceu na cidade de Monte Alegre de Sergipe, que em eleições anteriores o voto para Deputados Federais e Estaduais ficaram direcionados a polarização dos dois “grandes grupos “. É muito perceptivel que a votação ataual ficou bem distribuida para diversos candidatos trazendo a tona que em eleições futuras novos nomes podem surgir.
Portanto, não se duvida que tudo o que estamos vendo na televisão e que nos revolta todas as manhãs diante do noticiário nacional é resultado das nossas escolhas. Estes políticos não estariam agindo da forma que agem senão fosse pelo nosso voto.
Praticamente assinamos uma procuração em branco e outorgamos a eles todos os poderes de fazer e desfazer, em total desacordo com o que esperamos de pessoas honestas e probas.
Devemos diligenciar e fiscalizar cotidianamente a trajetória dos nossos escolhidos, como também, antes mesmo de votar, devemos analisar a trajetória de vida deste candidato, melhor dizendo, se o mesmo é ou não ficha limpa.
Estamos fartos de sermos enganados, de não termos uma educação satisfatória, um atendimento digno na rede pública de saúde e um transporte público eficiente.
QUAL É O PAPEL DO ELEITOR?
No jogo democrático, todas as partes possuem seus direitos e seus deveres. Ouvimos muito falar sobre como os nossos representantes devem agir com a responsabilidade que o cargo exige. Mas qual, afinal, é a responsabilidade de quem está na outra ponta do processo eleitoral, o eleitor? Muitas vezes não paramos para refletir sobre esse assunto, afinal minimizamos a importância da participação do eleitor. Qual é a diferença de um voto a mais ou voto a menos, não é mesmo? Pois saiba que cada voto conta e os eleitores não podem fugir de sua grande responsabilidade.
E DEPOIS DAS ELEIÇÕES, O PAPEL DO ELEITOR ACABA?
O trabalho do eleitor não acaba depois das eleições. Afinal de contas, as eleições são apenas uma primeira etapa de um longo ciclo, que se repete a cada quatro anos. Após as eleições, você, eleitor, deve assumir o papel de cidadão e acompanhar e fiscalizar o trabalho de seus representantes, especialmente aqueles que ajudou a eleger.
Izaque Vieira / Redação Portal Sou de Sergipe