Diante de todas as dificuldades enfrentadas em relação ao emprego, Sergipe é o 3º com maior rendimento mensal do Nordeste. A observação é feita através do Observatório do Sergipe.
Mesmo com o resultado considerado interessante para o âmbito econômico, a região Nordeste ainda se mantém em péssimas condições com a pior média entre todas as regiões do país.
O atual momento no que se refere à média mensal, o Nordeste possui apenas R$ 941, se mantendo distante da melhor marca registrada do país pela região Sudeste com rendimento de R$1840, impulsionado graças a São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, só não podendo comparar com o Espírito Santo pelas difíceis condições que o estado anda enfrenta.
Disparate
Enquanto a região Sudeste se mantém no ‘topo’, outras regiões ainda demonstram irregularidades consideradas fora do comum como o Centro-Oeste. O exemplo mais claro se deve ao Distrito Federal com R$ 2924, enquanto seus ‘vizinhos’ não conseguem manter um nível adequado, por isso a capital do país é um ponto fora da curva a ser citado.
Sergipe apesar dos problemas que apresenta em sua estrutura, ainda consegue se manter em 3º no Nordeste com R$ 1042, perdendo apenas para Pernambuco R$ 1061 e para o Rio Grande do Norte com R$ 1083.
O maior problema que se refere ao gasto mensal é o baixo salário mínimo que é oferecido na maioria dos empregos, já que aproximadamente quase três quartos da população sobrevive com apenas R$ 880 (2016).
De acordo com Ciro Brasil, superintendente de Estudos e Pesquisas do Observatório de Sergipe, pouco mais de 3,1% da renda poderia chegar com R$ 4.400 na última pesquisa realizada em 2016, enquanto a maioria sobrevivia a degradantes R$ 220 para sustentar as famílias no geral. A disparidade segundo ele, não é de hoje, mas sim de uma política que propiciou uma desigualdade que será difícil de ser cicatrizada no estado.
Thalles Cakan/AM3COM