Os irmãos Osmar e Lucas de Lima Nunes, de 23 e 22 anos respectivamente, foram responsáveis em dar o suporte logístico aos executores do capitão Oliveira, comandante do Pelotão da Caatinga, morto numa emboscada no dia.
Os dois irmãos foram mortos no dia 9 de maio no município de Poço Redondo (SE). O envolvimento deles com a morte do capitão só foi revelado hoje, 22, para não atrapalhar as investigações da polícia na Operação Rubicão, deflagrada na última sexta-feira, 18, e que desbaratou a quadrilha que matou o capitão.
Além do apoio antes da emboscada, foi a dupla, segundo a polícia, que tocou fogo no veículo Corolla em que o capitão foi morto. O objetivo era despistar a polícia e facilitar a fuga dos quatro executores.
Oscar e Lucas foram mortos em confronto com militares da Companhia de Policiamento em Área de Caatinga (Ciopac) e eram investigados na Operação Rubicão.
A Operação Rubicão resultou na prisão de três pessoas nos municípios do estado baiano (Pedro Alexandre, Jeremoabo e Luis Eduardo Magalhães) e na morte de oito envolvidos em confronto com os policiais, sendo quatro no estado de Sergipe (Aracaju e Poço Redondo) e outras quatro na Bahia (Barreiras, Cristópolis, Luis Eduardo Magalhães e Paulo Afonso).
Outros detalhes serão repassados em entrevista coletiva nesta quarta-feira, dia 23, às 8h, na sede da Academia da Polícia Civil.
Fonte: F1