O governador Belivaldo Chagas trouxe um mal estar dentro do judiciário sergipano ao nomear o segundo colocado para o cargo de procurador geral do estado.
Manoel Machado Cabral Neto teve o dobro de votos entre os membros do Ministério Público do estado de Sergipe, mas teve que ceder a vaga a Eduardo D’Ávila porque o o governador eleito contrariou, sem motivo aparente, a tradição de que o mais votado ficaria com a vaga.
Em um grupo de magistrados e promotores, a repercussão foi negativa. Um juíz, que terá seu nome preservado, chegou a criticar a postura de Belivaldo ao enfatizar que deverá ter resistência contra a atitude do governador.
Um promotor sergipano afirmou entre os colegas que a escolha de Belivaldo encobre interesses escusos. Para ele, não faz sentido a escolha do segundo se na história de Sergipe o primeiro lugar sempre foi o nomeado.
Não bastasse a crítica ao governador, os juízes e promotores suscitaram o episódio de Temer que nomeou, também, a segunda mais votada para representar a PGR.
O que fica pairando no ar é o porquê de Belivaldo não querer como procurador geral o Dr. Manoel Cabral Machado Neto.
Vale lembrar que o governo atual já protagonizou um episódio que trouxe repulsa a população quando Daniela Garcia e Alessandro Vieira foram exonerados ao combater a corrupção envolvendo aliados de Jackson Barreto.
Por: Redação SoudeSergipe