A emboscada que deu fim às vidas de Lampião, Maria Bonita e mais nove cangaceiros completou no ano passado 84 anos. Eles morreram em combate com a polícia alagoana, numa emboscada armada pelos policiais na qual os 11 foram mortos, no município de Poço Redondo, em Sergipe.
A morte de Lampião, Maria Bonita e parte de seu bando ocorreu pelas mãos dos volantes de Alagoas, que eram parte da Polícia Militar da época, em território sergipano. Na madrugada do dia 28 de julho de 1938, o grupo foi pego de surpresa e, após o combate, foram decapitados e suas cabeças ficaram expostas na outra margem do Rio São Francisco, inicialmente na cidade de Piranhas (AL).
A vida e a morte de Lampião e seu bando já foram tema de centenas de publicações, incluindo livros, filmes, artigos e teses. Em algumas dessas publicações, ele é retratado como um bandido, enquanto em outras, é visto como um herói.
Isso faz parte da história, principalmente de Poço Redondo, porem poderá ser apagada já na próxima sexta-feira por conta de uma disputa judicial entre os municípios de Poço Redondo e Canindé.
Em 2017 o município de Canindé do São Francisco ganhou na justiça o direito sobre aquela localidade, na época o prefeito Júnior Chagas não recorreu. Agora em 2023, prazo para ação rescisória termina no próximo dia 10 de março (sexta-feira) e até o momento segundo o NE, a atual prefeita, Aline Vasconcelos não recorreu.
Outras áreas que Poço Redondo poderá perder:
Cajueiro; Grota do Angico; Capela; Risada; Rancho Velho e muitos outros, além dos Assentamentos Maria Feitosa; Nova Vida; Assentamento Cuiabá e Califórnia, entre outros.
Maycon Fernandes/Jornalista
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