A sessão da câmara de vereadores de Glória da última terça-feira,02, ainda está dando o que falar.
BOLA DA VEZ: Humberto Dantas
O Parlamentar mostrou uma preocupação, que deveria ser mais vista por todos os parlamentares. O tema abordado pelo vereador, trata-se dos “barracos” localizados na Rodovia Engenheiro Jorge Neto.
De acordo com o vereador, a casa precisa fazer um projeto para que se faça casa populares, com o objetivo de trazer comodidade, segurança e além de tudo tratar aquelas pessoas com humanidade.
Enquanto o vereador falava, uma outra parlamenta (Tita) pediu a palavra e fez uma indagação um tanto quanto estranha ou na visão de muitos até desumana.
Transcrevo aqui a fala:
“Na minha opinião, aquelas barracas ali como já foi feita a Cohab com o pessoal tudo de fora, é de Alagoas é de outros…
Essas barracas são gente de fora, né de Glória não, aí eles vem se apossar, faz as barracas, faz as bagunças e agora Glória tem que tomar as providencias pra dar casa a esse pessoal.
Esse pessoal deveria voltar para seu local de origem pra sua cidade e lá que o prefeito acolha eles, porque se todo mundo que chegar aqui em Glória o prefeito acolher, ele não vai ter condições…
Se eles forem acolhidos agora, vai vim mais gente pra se apossar de novo…”
CLIMA QUENTE
Após a fala descabida da vereadora, visivelmente indignado com aquilo que acabara de ouvir, Humberto Dantas apontou sem citar nomes, que o principal responsável por aquela invasão foi o prefeito que deixou o primeiro barraco ser montado naquela localidade.
RESPOSTA A TITA
“ A justiça não dá o direito de tirar eles dali não, a gente pode tirar eles dali se fizer as casas e dar pra eles, QUE ELES SÃO GENTE.
Eles podem ser de Carira, Porto da Folha, Maceió, tem cidadão ali que é de Nossa Senhora da Glória, porque tem quase 20 anos que moram debaixo (dos barracos), e o cidadão quando passa, dois, três, quatro, cincos anos dentro da sua cidade, ele já é considerado de Glória, mesmo sem ter um teto pra morar”…
Mas ele é um cidadão gloriense, ele só não é cidadão gloriense porque não foi visto, porque não teve dinheiro pra fazer um grande comercio, eu vejo gente aqui que tem comércio com três ou quatro anos já é cidadão gloriense, já dão até título de cidadão.
E porque um barraqueiro, um cidadão que não tem onde morar, nem aqui e nem no Brasil, não pode receber? Se provar que em Canindé ele tem uma casa, ele não vai receber não..
Maycon Fernandes/Jornalista DRT 0002304/SE